O câncer do colo de útero é o terceiro tumor mais frequente nas brasileiras – sem considerar os de pele não melanoma. Só fica atrás dos cânceres de mama e de cólon e reto segundo o INCA, que é o Instituto Nacional do Câncer. Por isso, é muito importante saber como se prevenir da principal causa da doença, o HPV.
A frequência do câncer de colo de útero varia muito de região para região do Brasil. No Norte, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Já no Nordeste e Centro-Oeste é o segundo mais frequente. Na Região Sudeste, a doença ocupa a terceira posição; e, na Região Sul, está em quarto lugar.
Países mais pobres têm mais casos de câncer de colo de útero
Cerca de 85% dos casos de câncer do colo do útero acontecem nos países menos desenvolvidos. Países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália têm as menores taxas. As mais elevadas estão nos países da América Latina e, principalmente, de regiões mais pobres da África.
A boa notícia é que a incidência da doença vem diminuindo ao longo das últimas três décadas. Isso pode ser explicado, principalmente, pela implementação de programas de prevenção.
As taxas de incidência e de mortalidade no Brasil têm valores intermediários em relação aos países em desenvolvimento. Mas são altas se forem comparadas com as dos países desenvolvidos.
Mortalidade do câncer do útero
O câncer de colo de útero é responsável por 265 mil mortes por ano no mundo todo. No Brasil, 5.430 mulheres morreram por câncer de colo de útero em 2013, sendo a quarta causa de morte da população feminina por câncer no país.
A taxa de sobrevida do câncer de colo de útero – que é o percentual de quantas pessoas estarão vivas depois de cinco anos do diagnóstico da doença – melhorou ao longo dos anos. Hoje, a média mundial é de mais de 70%. De 2005 a 2009 no Brasil, que são os dados mais recentes disponíveis, a sobrevida ficou em torno de 61%.
Previna-se do câncer de colo de útero
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo vírus HPV. Por isso, é importante tomar as vacinas contra esta doença, que é sexualmente transmissível.
Além disso, se você tem entre os 25 e 64 anos de idade e tem ou já teve vida sexual, deve fazer o exame preventivo Papanicolau regularmente. Isso vale mesmo para as mulheres vacinadas. O Papanicolau é indolor, simples e rápido. Quanto antes a doença for descoberta, maiores são as chances de sobrevivência.
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Referências