Você sabe como são interpretados os sinais de câncer na mamografia e o que deve ser feito em cada caso?

As classificações de sinais de câncer em exames de imagem vão desde a ausência de lesões, passando por aquelas consideradas benignas até resultados onde já foi confirmada a presença do câncer. Conhecer os procedimentos que devem ser adotados em cada resultado de mamografia ajuda você a garantir o acompanhamento adequado.
Então, se o seu médico encontrou alguma anomalia em sua mamografia, provavelmente vai classificá-lo dentro do BI-RARDS, que significa Breast Imaging Reporting and Data System. Ele é um padrão mundial que descreve e analisa as lesões nas mamas. Elas são divididas nas seguintes categorias:

  • Categoria 0 – não é possível ver corretamente a imagem e você deve fazer novos exames para comparar os resultados no futuro;
  • Categoria 1 – nesse caso, seus seios têm aparência simétrica e não têm nenhum sinal de lesões que podem evoluir para câncer. Você pode continuar com sua rotina anual de mamografias;
  • Categoria 2 – esta classificação também indica que não há nada de errado em seus seios, apenas foram encontradas algumas lesões benignas que não são interpretados como suspeita de câncer. Você pode continuar a fazer exames uma vez ao ano;
  • Categoria 3 – nesse caso, alguma lesão com grandes chances de ser benigna foi encontrada e seu médico deve pedir mais exames para descartar a possibilidade de ser maligna. As chances de você desenvolver câncer são de 2% e o exame deve ser repetido seis meses depois;
  • Categoria 4 – os resultados da mamografia indicam algumas lesões que podem ser câncer – as chances aumentam para 20 a 35%. Será realizada uma biopsia do tecido suspeito, que indicará se existe ou não o risco de desenvolver o câncer;
  • Categoria 5 – os resultados indicam uma anomalia que tem 95% de chances de ser um tumor. Nesse caso, uma biopsia também é necessária. Você deve conversar com seu médico sobre quais cuidados deve ter a partir desse momento;
  • Categoria 6 – esta categoria é usada apenas para indicar a presença de um tumor na mama já comprovado pela biopsia. Neste caso, a mamografia é usada para analisar como tem sido a resposta ao tratamento contra o câncer.

 

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Referência

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