Pós-operatório da cirurgia de retirada do ovário

A ooferectomia, ou cirurgia de retirada de um ou dois ovários, é um tratamento comumente indicado para pacientes com câncer de ovário. O procedimento também pode ser preventivo em mulheres com mutações genéticas que trazem alto risco de desenvolver a doença e pode ser feito de duas formas:

  • Por meio de uma grande incisão abdominal;
  • Fazendo três pequenas incisões (laparoscopia).

Após a cirurgia, a mulher pode sentir algum desconforto. O grau varia, mas geralmente é maior com incisões abdominais, porque os músculos da região precisam ser esticados para que o ovário seja alcançado. Para mulheres que já passaram pela menopausa, muitas vezes a ooferectomia é feita como parte de uma cirurgia mais completa para remover o útero (histerectomia).

 

Cuidados após a cirurgia de ooferectomia

Algumas das medidas que o paciente deve tomar após a cirurgia incluem:

  • Antibióticos – são administrados para reduzir o risco de infecção pós-cirúrgica.
  • Terapia de reposição hormonal – o objetivo da ingestão de hormônios é ajudar a controlar os sintomas da menopausa, já que, se ambos os ovários são removidos, a mulher entra imediatamente nesse período.
  • Higienização dos curativos – manter a ferida operatória limpa, conforme for indicado pelo médico;
  • Retorno às atividades – o retorno às atividades normais, como dirigir e trabalhar, leva de duas as seis semanas, dependendo do tipo de cirurgia. O tempo de internação e a recuperação são mais rápidas para quem fez a laparoscopia.
  • Atividade sexual – é necessário pedir orientações ao médico antes de iniciar as relações sexuais; pode haver diminuição da libido e da lubrificação vaginal como consequência da cirurgia;
  • Psicoterapia – algumas mulheres passam por sofrimento emocional após a remoção de seus ovários e podem se beneficiar de acompanhamento psicológico.

 

Complicações após a ooferectomia

A paciente deve entrar em contato com o médico se, após a alta, tiver algum dos seguintes sintomas:

  • Sinais de infecção, como febre e calafrios;
  • Corrimento vaginal ou sangramento persistentes;
  • Dor forte;
  • Vermelhidão, inchaço, dor, sangramento excessivo ou secreção no local da operação;
  • Dificuldade em urinar;
  • Tosse, falta de ar, dor no peito, náuseas, febre ou vómitos.

 

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Referências

 

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