O câncer mais frequente entre as mulheres é o de mama. Ocorre predominantemente depois da menopausa, sendo mais difícil sua incidência antes dos 35 anos. Homens também podem ter câncer de mama, embora seja bem mais raro.
Não se sabe exatamente as causas da doença, mas há alguns fatores de risco associados. Alguns podem ser controlados (evitando fumo, ingestão de bebidas alcóolicas e excesso de peso, por exemplo) e outros não, como idade e predisposição genética.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço na mama, que pode ser percebido pela própria mulher ao se apalpar. Mesmo se este não for o caso, é importante ir ao médico (ginecologista, mastologista ou geriatra) regularmente e estar em dia com o exame de mamografia.
O câncer de mama pode ser classificado em diferentes subtipos, o que determina prognósticos e terapias distintas. As principais categorias são:
– Carcinoma ductal in situ – câncer de mama em fase inicial, que a princípio, não teria capacidade de desenvolver metástase;
– Carcinoma ductal invasivo – é o tipo mais comum. Pode desenvolver metástase;
– Carcinoma lobular invasivo – é o segundo tipo mais comum e está relacionado ao risco de desenvolvimento de câncer na outra mama e também ao câncer de ovário. Há possibilidade de desenvolver metástase.
Como tratar o câncer de mama
As taxas de mortalidade da doença ainda são elevadas porque muitas vezes o diagnóstico é tardio, pois se diagnosticado e tratado precocemente, há boas perspectivas de cura. Os tratamentos clássicos são:
– Cirurgia – em tumores na fase inicial, é retirada uma parte da mama. Já em pacientes com tumores avançados, pode haver necessidade de retirada total da mama (mastectomia). Quando algumas células cancerígenas escapam do tumor da mama e migram para a axila, é realizada uma cirurgia para retirar um ou mais gânglios desta região;
– Radioterapia – indicada como tratamento complementar para todo paciente que fez a retirada parcial da mama;
– Quimioterapia – indicada quando o câncer se dissemina para outros órgãos (metástase), tumores com mais de cinco centímetros e três ou mais linfonodos axilares acometidos. Pode ser realizado antes ou após a cirurgia, variando em cada caso;
– Hormonoterapia – consiste em impedir, através de remédios, o estímulo hormonal nos tumores cujo crescimento é estimulado por hormônios, principalmente o estrogênio;
Após o fim do tratamento, o acompanhamento médico geralmente deve ser feito a cada seis meses nos primeiros cinco anos e anualmente após o quinto ano.